terça-feira, 24 de agosto de 2010

Evolução Decrescente ( O Livro)






Por: Daniela Uejo

O livro Evolução Decrescente nos traz uma série de contos. A maioria nos tira muitas gargalhadas. Algumas, embora cômicas, nos fazem refletir nossa realidade. Outras mostram claramente como o mundo ás vezes é injusto e como nós mesmos somos tão alienados por ele.

Voltando a falar de sua obra, o intuito é divertir o leitor. Fazê-lo sair do âmbito social fechado em que vive, para convidá-lo a abrir sua mente, entrando no mundo fabuloso das idéias mirabolantes. Cada conto forma um cenário diferente em nossas mentes. Ele, de fato é amante das idéias e palavras.
Faz uma analogia, dizendo que: “o mesmo fogo que o homem criou, queimou o índio por racismo e é o mesmo que vocês usam para acender o cigarro todos os dias”. Partindo dessa idéia fala sobre a evolução tecnológica, que na maioria das vezes é usada para destruir a natureza objetivando o lucro. Diz que com essa atitude não rende.

Mas o assunto mais abordado por todo o livro se resume em uma só palavra: Amor. Ele fala sobre sua existência, as conseqüências de sua ausência, o surgimento do mesmo como uma ilusão e até mesmo o conceitua. No texto Desconcretizar ele expressa de forma sincera ao mesmo temo fascinante sobre o que o amor nos faz. É um dos textos menos humorísticos e que mexe com os sentidos do leitor.

No texto que se intitula por Romantismo Frívolo, ele diz de forma cômica que somos perseguidos por um sistema. A comunidade do Orkut, os dizeres de uma música nos ditam como deve ser o amor. Na verdade ele está frio, ninguém sabe mais resgatar de forma singela o amor à moda antiga. No entanto, no desfecho do texto diz que o romantismo não morreu, apenas foi globalizado.

Cada conto usa palavras fáceis de serem digeridas por seus leitores. O livro como um todo pode ser indicado para pessoas de diversas classes sociais, leigos e letrados. Cremos que muitos outros livros estão por vir, pois o autor além de escritor e futuro jornalista é também músico e desenhista.